Lidar com a nova vida após a chegada de um bebê, no geral, não é fácil. Encarar a nova rotina, as formas diferentes de oferecer os cuidados, cuidar da vida profissional, matrimonial, social, se torna desafiador e parece muitas vezes impossível. A preparação para gestar uma vida, o seu processo e  quando o bebê nasce, pode parecer intuitivo, mas muitos pais se sentem imobilizados diante as dificuldades e percebem que a vida muda completamente quando chega um novo membro na família. O ato de cuidar é uma habilidade que se desenvolve no decorrer do tempo. Mergulhados no turbilhão de afazeres, entre horário das mamadas, privação de sono, dores físicas e emocionais, julgamentos, cobranças, culpa, muitas mulheres/pais (ou quem desempenha esse papel) não conseguem direcionar tempo para se cuidar. É cultural romantizar a gravidez e a maternidade, nos bastidores dessa linda história, pode estar o adoecimento emocional, por vezes tratado como uma fase, vai passar, ou que a mulher não é forte o suficiente. O choro constante, sentimento de tristeza e solidão, a vontade de abandonar tudo, a falta de amor pelo filho podem ser sintomas que requerem um olhar diferenciado, e podem não passar com a sugestão muito comum de leitura de um livro, por exemplo. Assim, o apoio psicológico perinatal se torna tão fundamental nesta fase, ele se estende para toda a família e rede de apoio. Desde a preparação para a gravidez, a possibilidade de tratar de um luto, o nascimento e no puerpério. Saber que existe alguém que acolhe as suas dores físicas e da alma, pode favorecer para que esta fase seja mais leve, saudável e consequentemente, os cuidados com a criança possam ser assertivos. Caso você perceba que tudo isso faz sentido para você, saiba que eu estou com a mão estendida aguardando a sua mão e que juntas/os possamos ajustar e desenhar um caminho diferente com qualidade e humanizado.
    

      Psicologia - PUC Minas / Gestão de Pessoas - Senac - SP / Avaliação Psicológica para porte e posse de arma de fogo - 2019